terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Samuel Úria, "um cantautor a sério a brincar com o seu tesouro"

          Durante algum tempo, Samuel foi meu vizinho e eu nunca me apercebi. Gosto de pensar que algumas das canções do album "Nem lhe tocava" foram compostas numa sala, parede-meia com a minha cozinha.



"Esta música não tem medo de atacar o clichê mesmo no meiinho, naquele ponto onde ele é mais sensível. Vira-o, desvira-o, reinventa-o de tal maneira que, quando damos por nós, estamos a olhar-nos ao espelho destes monumentos disfarçados de coisa respigada. Para os alternativos, fica o aviso: não se assustem com o aparato de produção, não há aqui nenhum “compromisso”, nenhuma “cedência”. Pelo contrário, este “Nem Lhe Tocava” (que título do caraças, meu) é objecto perigoso, perigosíssimo. E, para os convencionais, só um recado: ouçam sem preconceitos, sem pressas, com a calma possível, no meio do mundo, e depois vejam que tal. Em verdade vos digo, Samuel Úria é tão bom que devia ser proibido. Ele compõe, escreve, toca, canta, teatra, arranja, dispara mais rápido que qualquer sombra, faz tanto e tudo bem. Mais que bem, brilhantemente, incrivelmente, genialmente, despretensiosamente. Mas, pois, não me puxem pelo advérbio...."


 Jacinto Lucas Pires....

Captain Beefheart - 15 JANEIRO, 1941 – 17 DEZEMBRO, 2010

Strawberry Fields: o sítio para onde vamos

A Banda - um clássico da música brasileira


Sine Musica Nulla Vita

Nietzsche escreveu que a música oferece às paixões um meio de obter prazer delas. E neste blogue trata-se disso, exactamente: das minhas paixões musicais e das mil e uma formas de obter prazer delas.
Mas nem só de música será feito este blogue. O nosso coração é um albergue espanhol e de outras paixões daremos conta
Da Erudita à Pop Rock, do Jazz à World Music, nenhuma será recusada, porque, usando uma frase bem conhecida, devemos resistir a tudo menos às nossas paixões